Caridade

“Oração na igreja”, de Antônio Gomide (1895-1967). A geometrização que domina a obra, da década de 1920, já prenuncia claramente a aproximação do artista à estética Art Déco. Crédito: Coleção Particular.

A palavra Caridade vem do  latim caritas. É uma virtude teologal  definida pelo Cristianismo, assim como a fé e a esperança. Significa amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo. É um ato voluntário de doação aos que necessitam. Sinaliza para o cristão que o fim de todas as ações humanas é o amor.

Para o  Espiritismo, a Caridade é um dever moral do homem e vai muito além do auxílio material, refletindo o princípio cristão de amor mútuo entre todos, independentemente da situação em que se encontrem, tendo aplicação no âmbito moral e material.

A Caridade é uma virtude praticada por religiosos e não religiosos e até por ateus, por representar elevação moral e a verdadeira essência da natureza humana.

A cena cubista que aparece na obra de Gomide contextualiza a ideia religiosa de que nunca estaremos sozinhos, sempre haverá seres especiais que estarão prontos a nos acolher. E assim, poderemos enfrentar os trechos difíceis da nossa existência. As contradições situadas na obra de arte e na sua concepção interna em meio às contradições, conflitos tensões e problemáticas artístico-estéticas.

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Marta Fadel é colecionadora de arte e advogada atuante nas áreas de direito empresarial e tributária com especialização em Processo Civil, Civil e Empresarial.

É membro conselho da OAB/RJ, exerce os cargo de diretora Curadora do Instituto Cultural Sérgio Fadel, membro do Conselho deliberativo do MASP, Membro conselho do MAM/RJ, Amigos da Pinacoteca e conselheira do Prêmio Pipa de artes plásticas no ano de sua fundação.

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