D. Pedro II cultivava pretensões literárias. O império parecia-lhe monótono e o monarca preenchia o tempo livre com a leitura dos clássicos brasileiros e universais. Assim foi até que um major do Exército fez-se à sua presença, mandado pelo Marechal Deodoro, para comunicar-lhe a deposição.
Mas antes disso, bem antes, Pedro II, fascinado pelos poemas épicos-entre os quais ilíada, com o qual Homero retrata a guerra de Tróia, a bravura de Aquiles e o equilíbrio de Ulisses – encomenda a Gonçalves Magalhães um poema que haveria de ser o monumento literário brasileiro.
Por sete anos o poeta pesquisou e produziu o que chamou de “ A Confederação dos Tamoios”, por volta da metade do século XIX.
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