Mário Quintana
“ Antes era a ponta do pé, nos primeiros tempos do romantismo; depois, os braços, de que o velho Machado não tirava os olhos. Agora, que está tudo à mostra, ninguém nota. O mesmo se dá com a literatura, onde tudo se nomeia e nada se diz. E, como a imaginação é que excita e, faltando ela, tudo falta, veio o pulo, o barulho, o berro, para substituir a dança, a música, o canto. Em todo caso, é de esperar que não se esteja regredindo.
Apenas uma pausa. Talvez uma necessária sonoterapia não arte de sentir e de expressar-se. “